domingo, 16 de dezembro de 2012
Obrigado Bom Povo Português
Este simpático e feliz casal, que já deu a volta ao Mundo três vezes subsidiado pelo generoso povo português tem duas Fundações.
Para quê?
Ora naturalmente para juntarem mais umas migalhas à reforma que ele tem que ela, coitadinha, nada tem.
Dom Mário recebeu do generoso povo português para a sua Fundação através de vários subsídios concedidos pelo ainda mais generoso governo 1,3 milhões de euros e benefícios fiscais de 269 mil euros e ainda dois prédios da Câmara Municipal de Lisboa.
É uma coisinha para juntar à reforma de político pois foi a única profissão que teve na vida.
Claro que também é dono do caro Colégio Moderno mas é uma herança de família.
Dona Barroso com a sua Fundação também tem direito a umas migalhas do bolo.
Uns parcos 495 mil euros, mal dá para um chá e uns scones.
Tem um nome catita "Pro Dignitate".
Podia ser "Pró Clã Soares" que também não ficava mal.
Estas duas gotas de água somadas às outras retiraram aos bolsos do bom povo português 1034 milhões de euros em três anos.
Queria saber para onde foi o seu subsídio de férias e Natal?
Está à vista !!
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
A DITADURA DE QUEM?
Andei por aqui a vasculhar algumas notas antigas e fui dar com isto. Leiam e comparem.
Leiam e vejam se percebem bem que afinal o homem não era o bicho que diziam.
Na minha opinião estes são piores. Mas todos da esquerda à direita. Nenhum merece confiança.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
OS COVEIROS DA NAÇÃO
Meus amigos
Custa ouvir certos tipos, sobretudo que se intitulam de salvadores da Pátria e até pais da Democracia vir criticar tudo e todos em programas televisivos e em jornais sem explicitar o porquê da nossa situação caótica.
Depois vamos a pouco e pouco tentando encontrar as origens destes males e descobrimos o "ovo" donde tudo nasceu. Descobrimos a origem destes males.
Leiam com atenção o artigo abaixo indicado e tirem as vossas conclusões.
http://namibianotombua.multiply.com/journal/item/329/Salario-Minimo-Nacional-e-o-Salario-dos-Politicos-em-Portugal
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
FALTA DE MEMÓRIA OU DE HONESTIDADE?
A ingratidão dos países, tal como a das pessoas, é acompanhada quase sempre pela falta de memória.
Em 1953, há menos de 60 anos - apenas uma geração - a Alemanha de Konrad Adenauer entrou em default, falência, ficou Kaput, ou seja, ficou sem dinheiro
para fazer mover a actividade económica do país. Tal qual como a Grécia
actualmente.
A Alemanha negociou 16 mil milhões de marcos em dívidas de 1920 que entraram em incumprimento na década de 30 após o colapso da bolsa em Wall Street. O dinheiro tinha-lhe sido emprestado pelos EUA, pela França e pelo Reino Unido.
Outros 16 mil milhões de marcos diziam respeito a empréstimos dos EUA no
pós--guerra, no âmbito do Acordo de Londres sobre as Dívidas Alemãs (LDA),
de 1953. O total a pagar foi reduzido 50%, para cerca de 15 mil milhões de marcos, por um período de 30 anos, o que não teve quase impacto na crescente economia alemã.
O resgate alemão foi feito por um conjunto de países que incluíam a Grécia,
a Bélgica, o Canadá, Ceilão, a Dinamarca, França, o Irão, a Irlanda, a Itália, o Liechtenstein, o Luxemburgo, a Noruega, o Paquistão, a Espanha, a Suécia, a Suíça, a África do Sul, o Reino Unido, a Irlanda do Norte, os EUA e a Jugoslávia. As dívidas alemãs eram do período anterior e posterior à Segunda Guerra Mundial. Algumas decorriam do esforço de reparações de guerra e outras de empréstimos gigantescos norte-americanos ao governo e às empresas.
Durante 20 anos, como recorda esse acordo, Berlim não honrou qualquer
pagamento da dívida.
Por incrível que pareça, apenas oito anos depois de a Grécia ter sido invadida e brutalmente ocupada pelas tropas nazis, Atenas aceitou participar no esforço internacional para tirar a Alemanha da terrível bancarrota em que
se encontrava.
Ora os custos monetários da ocupação alemã da Grécia foram estimados em 162 mil milhões de euros sem juros.
Após a guerra, a Alemanha ficou de compensar a Grécia por perdas de navios
bombardeados ou capturados, durante o período de neutralidade, pelos danos
causados à economia grega, e pagar compensações às vítimas do exército
alemão de ocupação. As vítimas gregas foram mais de um milhão de pessoas (38.960 executadas, 12 mil abatidas, 70 mil mortas no campo de batalha, 105 mil em campos de concentração na Alemanha, e 600 mil que pereceram de fome).
Além disso, as hordas nazis roubaram tesouros arqueológicos gregos de valor
incalculável.
Qual foi a reacção da direita parlamentar alemã aos actuais problemas
financeiros da Grécia? Segundo esta, a Grécia devia considerar vender terras, edifícios históricos e objectos de arte para reduzir a sua dívida.
Além de tomar as medidas de austeridade impostas, como cortes no sector
público e congelamento de pensões, os gregos deviam vender algumas ilhas,
defenderam dois destacados elementos da CDU, Josef Schlarmann e Frank Schaeffler, do partido da chanceler Merkel. Os dois responsáveis chegaram a alvitrar que o Partenon, e algumas ilhas gregas no Egeu, fossem vendidas para evitar a bancarrota.
"Os que estão insolventes devem vender o que possuem para pagar aos seus
credores", disseram ao jornal "Bild".
Depois disso, surgiu no seio do executivo a ideia peregrina de pôr um comissário europeu a fiscalizar permanentemente as contas gregas em Atenas.
O historiador Albrecht Ritschl, da London School of Economics, recordou
recentemente à "Spiegel" que a Alemanha foi o pior país devedor do século xx. O economista destaca que a insolvência germânica dos anos 30 faz a dívida grega de hoje parecer insignificante.
"No século xx, a Alemanha foi responsável pela maior bancarrota de que há
memória", afirmou. "Foi apenas graças aos Estados Unidos, que injectaram
quantias enormes de dinheiro após a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, que a Alemanha se tornou financeiramente estável e hoje detém o estatuto de locomotiva da Europa. Esse facto, lamentavelmente,
parece esquecido", sublinha Ritsch. O historiador sublinha que a Alemanha desencadeou duas guerras mundiais, a segunda de aniquilação e extermínio, e
depois os seus inimigos perdoaram-lhe totalmente o pagamento das reparações ou adiaram-nas. A Grécia não esquece que a Alemanha deve a sua prosperidade económica a outros países. Por isso, alguns parlamentares gregos sugerem que seja feita a contabilidade das dívidas alemãs à Grécia para que destas se desconte o que a Grécia deve actualmente.
para fazer mover a actividade económica do país. Tal qual como a Grécia
actualmente.
A Alemanha negociou 16 mil milhões de marcos em dívidas de 1920 que entraram em incumprimento na década de 30 após o colapso da bolsa em Wall Street. O dinheiro tinha-lhe sido emprestado pelos EUA, pela França e pelo Reino Unido.
Outros 16 mil milhões de marcos diziam respeito a empréstimos dos EUA no
pós--guerra, no âmbito do Acordo de Londres sobre as Dívidas Alemãs (LDA),
de 1953. O total a pagar foi reduzido 50%, para cerca de 15 mil milhões de marcos, por um período de 30 anos, o que não teve quase impacto na crescente economia alemã.
O resgate alemão foi feito por um conjunto de países que incluíam a Grécia,
a Bélgica, o Canadá, Ceilão, a Dinamarca, França, o Irão, a Irlanda, a Itália, o Liechtenstein, o Luxemburgo, a Noruega, o Paquistão, a Espanha, a Suécia, a Suíça, a África do Sul, o Reino Unido, a Irlanda do Norte, os EUA e a Jugoslávia. As dívidas alemãs eram do período anterior e posterior à Segunda Guerra Mundial. Algumas decorriam do esforço de reparações de guerra e outras de empréstimos gigantescos norte-americanos ao governo e às empresas.
Durante 20 anos, como recorda esse acordo, Berlim não honrou qualquer
pagamento da dívida.
Por incrível que pareça, apenas oito anos depois de a Grécia ter sido invadida e brutalmente ocupada pelas tropas nazis, Atenas aceitou participar no esforço internacional para tirar a Alemanha da terrível bancarrota em que
se encontrava.
Ora os custos monetários da ocupação alemã da Grécia foram estimados em 162 mil milhões de euros sem juros.
Após a guerra, a Alemanha ficou de compensar a Grécia por perdas de navios
bombardeados ou capturados, durante o período de neutralidade, pelos danos
causados à economia grega, e pagar compensações às vítimas do exército
alemão de ocupação. As vítimas gregas foram mais de um milhão de pessoas (38.960 executadas, 12 mil abatidas, 70 mil mortas no campo de batalha, 105 mil em campos de concentração na Alemanha, e 600 mil que pereceram de fome).
Além disso, as hordas nazis roubaram tesouros arqueológicos gregos de valor
incalculável.
Qual foi a reacção da direita parlamentar alemã aos actuais problemas
financeiros da Grécia? Segundo esta, a Grécia devia considerar vender terras, edifícios históricos e objectos de arte para reduzir a sua dívida.
Além de tomar as medidas de austeridade impostas, como cortes no sector
público e congelamento de pensões, os gregos deviam vender algumas ilhas,
defenderam dois destacados elementos da CDU, Josef Schlarmann e Frank Schaeffler, do partido da chanceler Merkel. Os dois responsáveis chegaram a alvitrar que o Partenon, e algumas ilhas gregas no Egeu, fossem vendidas para evitar a bancarrota.
"Os que estão insolventes devem vender o que possuem para pagar aos seus
credores", disseram ao jornal "Bild".
Depois disso, surgiu no seio do executivo a ideia peregrina de pôr um comissário europeu a fiscalizar permanentemente as contas gregas em Atenas.
O historiador Albrecht Ritschl, da London School of Economics, recordou
recentemente à "Spiegel" que a Alemanha foi o pior país devedor do século xx. O economista destaca que a insolvência germânica dos anos 30 faz a dívida grega de hoje parecer insignificante.
"No século xx, a Alemanha foi responsável pela maior bancarrota de que há
memória", afirmou. "Foi apenas graças aos Estados Unidos, que injectaram
quantias enormes de dinheiro após a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, que a Alemanha se tornou financeiramente estável e hoje detém o estatuto de locomotiva da Europa. Esse facto, lamentavelmente,
parece esquecido", sublinha Ritsch. O historiador sublinha que a Alemanha desencadeou duas guerras mundiais, a segunda de aniquilação e extermínio, e
depois os seus inimigos perdoaram-lhe totalmente o pagamento das reparações ou adiaram-nas. A Grécia não esquece que a Alemanha deve a sua prosperidade económica a outros países. Por isso, alguns parlamentares gregos sugerem que seja feita a contabilidade das dívidas alemãs à Grécia para que destas se desconte o que a Grécia deve actualmente.
UM ROUBO OFICIAL E CONSENTIDO
Orçamento da Assembleia da República - Ano 2013
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