quinta-feira, 28 de maio de 2009

MAIS UMA MEMÓRIA

Faleceu , aos 85 anos, Tomás Paquete, um dos grandes nomes da história do Benfica, clube que representou ao longo de vários anos, primeiro como atleta, depois como técnico de atletismo. Foi uma das figuras mais populares do Benfica, dada a sua maneira de ser, simples mas sempre bem disposto. Tomás Paquete, nascido em Bissau, foi o homem mais rápido de Portugal no final dos anos 40/início dos anos 50. Foi duas vezes recordista nacional de 100 metros e, pelo Benfica e pela Selecção Nacional, bateu por várias vezes o recorde de 4x100 metros. Foi atleta olímpico em Helsínquia'1952 e esteve nos Campeonatos da Europa de 1950 e 1954. Foi 12 vezes internacional e 18 vezes campeão nacional, em 100 m, 200 m e 4x100 m. Funeral realizou-se hoje, às 10 horas, da Basílica da Estrela para o Cemitério dos Prazeres. Descansa em Paz Campeão.

sábado, 16 de maio de 2009

3 POLITICOS

Estamos no ano 9º do século XXI. Temos uma classe politica, que segundo determinados critérios são os nascidos do 25 de Abril. A classe que levará Portugal a caminho do futuro.
Aqui e agora, sem estar a pensar em "revanches" ou outras coisas do género e sujeito a critérios cada vez mais cegos e fechados do que é a politica neste País, não posso deixar passar em branco ou em claro, aquilo que não é ensinado à nossa juventude hoje em dia, com a simples desculpa de se estar a querer levantar "fantasmas" e a fazer a apologia da ditadura.
Nada de mais falso. Acho que são factos da nossa HISTÓRIA que devem ser lembrados e ensinados aos mais novos para que possam por si só e em perfeito entendimento do que é a NAÇÃO PORTUGUESA, julgar pela sua cabeça e não por aquilo que lhes vão debitando os políticos de meia tigela que temos actualmente.
Educado durante a Ditadura ( ? ) - Salazaristas dizem uns ou Salazarenta dizem outros - sei em perfeita consciência distinguir o bem do mal.
Sei que naquele tempo, vivendo na vila mais comunista do distrito de Santarém, poucos desconheciam os chamados " bufos " da PIDE e por mais de uma vez verifiquei com os meus olhos e ouvidos situações de quase toda a gente se calar no café da vila, quando determinados indivíduos aí entravam.
Hoje " eles " estão aí por toda a parte e proferem ameaças veladas e até directas à vista de todos nós, sem que nada se faça.
Depois de lerem o que atrás fica escrito, se é que alguém o irá ler, podem pensar: O que é que isto tem a ver com as três fotos publicadas no início?
Pois é muito simples. E era isso que eu gostava que os nossos jovens entendessem e que lhes ensinassem a entender: NÃO ESQUECER A HISTÓRIA!
As fotos acima representam na minha modesta opinião, se é que ela vale alguma coisa, OS TRÊS MAIORES POLÍTICOS DE PORTUGAL no último século. Aqueles que contra tudo e contra todos, elevaram o nome de Portugal, defendendo as suas ideias, na maioria dos casos sem qualquer recompensa e que se saiba também sem nada usurpar que fosse do Estado.
António de Oliveira Salazar, Francisco Lumbralles de Sá Carneiro e Álvaro Barreirinhas Cunhal foram três políticos que morreram de cabeça erguida e assim deveriam ser lembrados.

domingo, 10 de maio de 2009

Mais uma golpada

Jorge ##### ######## despediu-se da ERSE

Era uma vez um senhor chamado Jorge ##### ###########, que era presidente de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem, poucos devem saber para o que serve.

Mas o que sabemos é que o senhor Jorge #### #########, pediu a demissão do seu cargo porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregadora, quaisquer reparos, subsídios ou outros quaisquer benefícios.

Porém, com o senhor Jorge ##### ########## não foi assim. Na verdade, ele vai para casa com 12 mil euros por mês - ou seja, 2.400 contos - durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego.

Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo:

«Mas você não disse que o senhor Jorge ##### #########, se despediu?».

E eu respondo:

«Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade própria!».

E você volta a questionar-me:

«Então, porque fica o homem a receber os tais 2.400contos por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?».

Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de acordo com artigo 28 dos Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».

Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE forem mais vantajosos para os seus gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.

Dizendo ainda melhor: o senhor Jorge ##### ######### (que era presidente da ERSE desde a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos.

Com a bênção avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.

Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público.

Mas voltemos à nossa história. O senhor Jorge ##### ########, recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo. 18 mil euros seriam mais de 3.600 contos, ou seja, mais de 120 contos por dia, sem incluir os subsídios de férias e Natal e ajudas de custo.

Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE?

A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o sector energético.

E pergunta você, que não é burro:

«Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?».

Parece que não. A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.

Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE? Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo? Politicas à parte estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação.

Deve ser a circulação de mensagens como estas que se encontra em estudo novas regras de restrições ( CENSURA ) para a Internet e comunicação via e-mails.

E O BURRO SOU EU???